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Países da UE apoiam plano para limitar impacto de importações agrícolas da Ucrânia
Países da UE apoiam plano para limitar impacto de importações agrícolas da Ucrânia / foto: Jorge Guerrero - AFP

Países da UE apoiam plano para limitar impacto de importações agrícolas da Ucrânia

Os países da União Europeia validaram, nesta quarta-feira (21), a renovação, a partir de junho, da isenção tarifária das importações agrícolas provenientes da Ucrânia, em um plano que inclui mecanismos de salvaguardas para limitar seu impacto.

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O mecanismo validado nesta quarta-feira inclui "medidas rápidas de correção", caso sejam verificadas perturbações no mercado da UE ou em mercados nacionais nos países do bloco.

Além disso, contempla um "freio de emergência" para estabilizar e limitar as importações de três produtos - aves de criação, ovos e açúcar - aos níveis registrados em 2022 e 2023.

Agora, o plano será encaminhado ao Parlamento Europeu para análise.

A UE adotou a eliminação de tarifas aduaneiras para importações agrícolas provenientes da Ucrânia em 2022, depois do início da ofensiva da Rússia sobre o território ucraniano.

No entanto, enormes protestos que sacudiram toda a Europa desde o final de janeiro mostraram a inconformação dos produtores agrícolas com os efeitos das importações vindas da Ucrânia.

Caminhoneiros e agricultores poloneses estão há semanas protestando contra a entrada de veículos de carga ucranianos, pois consideram que os produtores desse país representam uma concorrência desleal por seus baixos preços.

A Polônia foi um dos maiores apoiadores da Ucrânia frente à Rússia, mas as rusgas pela proibição unilateral do governo polonês de importar grãos ucranianos afetaram a relação.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, propôs nesta quarta-feira negociações com a Polônia para resolver o bloqueio da fronteira que, segundo ele, beneficia a Rússia.

"Pedi ao nosso governo que fosse à fronteira entre nossos países o quanto antes, antes de 24 de fevereiro", disse Zelensky em um vídeo, no qual insta o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, a fazer o mesmo.

T.Parisi--RTC