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EUA: líder da linha dura republicana quer destituir presidente da Câmara
EUA: líder da linha dura republicana quer destituir presidente da Câmara / foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS - AFP

EUA: líder da linha dura republicana quer destituir presidente da Câmara

Um republicano de linha dura afirmou neste domingo que adotará medidas para destituir o presidente da Câmara de Representantes, Kevin McCarthy, por ele negociado um acordo com os democratas para evitar o "shutdown" (paralisação) do governo federal dos Estados Unidos.

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"Eu pretendo apresentar uma moção para destituir o presidente McCarthy esta semana", disse o congressista Matt Gaetz ao canal CNN.

Gaetz é uma figura de destaque do 'House Freedom Caucus', um pequeno grupo de congressistas republicanos de linha dura que levou o governo à beira da paralisação com sua recusa a aprovar novos recursos federais sem cortes profundos das despesas.

O grupo ficou irritado depois que McCarthy chegou a um acordo emergencial com os democratas no sábado à noite para manter o governo operacional por mais 45 dias com o nível de gasto atual.

"Acho que precisamos seguir em frente com uma nova liderança que possa ser confiável", disse Gaetz à CNN, mas sem explicar se o grupo conseguiria realmente destituir o presidente da Câmara, em particular depois que McCarthy recorreu aos democratas para aprovar o projeto bipartidário.

"A única maneira de Kevin McCarthy ser o presidente da Câmara no final da próxima semana é se os democratas o resgatarem", disse Gaetz. "Agora, eles provavelmente farão isso".

Além do apoio democrata, os republicanos leais a McCarthy trabalharão para evitar a destituição.

O republicano Mike Lawler afirmou ao programa "This Week" do canal ABC: "A única coisa responsável a fazer era manter o governo aberto e financiado enquanto completamos nosso trabalho".

Se o Congresso não conseguisse manter o governo aberto, a paralisação teria começado pouco depois da meia-noite (1H00 de Brasília), o que atrasaria os pagamentos de salários de milhões de funcionários federais e militares.

A medida emergencial dá tempo aos congressistas para a negociação de projetos de lei de gastos para o restante do ano fiscal de 2024.

C.Moreno--RTC