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Mundo não deve tolerar situação 'catastrófica' em Gaza, diz Cruz Vermelha
Mundo não deve tolerar situação 'catastrófica' em Gaza, diz Cruz Vermelha / foto: MOHAMMED ABED - AFP

Mundo não deve tolerar situação 'catastrófica' em Gaza, diz Cruz Vermelha

A presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric, pediu, neste sábado (28), que o mundo aja diante do "intolerável nível de sofrimento humano" na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel.

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"É inaceitável que os civis não tenham nenhum lugar seguro para onde ir em Gaza, em meio aos bombardeios maciços, e com o assédio militar em curso, tampouco é possível atualmente dar uma resposta humanitária adequada", disse Spoljaric.

"Trata-se de um fracasso catastrófico que o mundo não deve tolerar", acrescentou a presidente do CICV.

Ela também reiterou o apelo lançado em várias ocasiões para "libertar imediatamente todos os reféns" retidos pelo Hamas.

Segundo as autoridades israelenses, o movimento islamista palestino sequestrou 230 pessoas durante sua incursão sem precedentes a Israel, em 7 de outubro. Mais de 1.400 pessoas morreram, a maioria civis, de acordo com a mesma fonte.

Desde então, Israel bombardeia incessantemente a Faixa de Gaza, onde o ministério da Saúde do Hamas reportou, na primeira hora de domingo (noite de sábado, 28, no Brasil), que mais de 8.000 pessoas morreram nestes ataques.

"Estou chocada com o intolerável nível de sofrimento humano e urjo as partes em conflito a desescalarem agora", disse Spoljaric. "A perda trágica de tantas vidas civis é lamentável", reforçou.

Os bombardeios se intensificaram na noite de sexta-feira, quando Israel anunciou a extensão de suas operações terrestres no norte do território palestino.

O comunicado do CICV exige que as partes em conflito não ataquem civis ou infraestruturas civis, nem os usem como escudos humanos.

Spoljaric também ressaltou que "é vital" um fluxo sem entraves da ajuda humanitária e de pessoal para Gaza.

"Um acesso humanitário duradouro é imperativo e os trabalhadores humanitários devem poder operar em um ambiente seguro", defendeu.

W.Guerrero--RTC