RCA Telegram News California - Ministério da Saúde do Hamas relata 12 mortes em bombardeio contra hospital de Gaza

Ministério da Saúde do Hamas relata 12 mortes em bombardeio contra hospital de Gaza
Ministério da Saúde do Hamas relata 12 mortes em bombardeio contra hospital de Gaza / foto: MAHMUD HAMS - AFP

Ministério da Saúde do Hamas relata 12 mortes em bombardeio contra hospital de Gaza

Ao menos 12 pacientes e acompanhantes morreram e dezenas ficaram feridos em um bombardeio contra o Hospital Indonésio do norte da cidade de Gaza, anunciou nesta segunda-feira (20) Ashraf al-Qidreh, porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas.

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"O Exército israelense cerca o Hospital Indonésio e tememos que aconteça o mesmo que ocorreu em Al Shifa", acrescentou Qidreh, em referência a outro centro médico que foi esvaziado recentemente.

"Há quase 700 pacientes e profissionais da saúde no Hospital Indonésio", que fica perto do campo de refugiados de Jabaliya, afirmou o porta-voz.

"As equipes médicas estão determinadas a permanecer com os pacientes", disse.

O Exército israelense anunciou que está "ampliando as operações para novas áreas da Faixa de Gaza", em particular no setor de Jabaliya.

O Hamas insiste que o Exército de Israel trava "uma guerra contra os hospitais", enquanto Israel acusa o movimento islamista de utilizar os centros de saúde com fins militares.

Nos últimos dias, as tropas israelenses ocuparam o Hospital Al Shifa da cidade de Gaza.

Centenas de pacientes, profissionais da saúde e deslocados que buscaram refúgio no hospital foram obrigados a abandonar o local.

O hospital Al Shifa ainda abrigava no domingo mais de 250 pacientes e 20 trabalhadores, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) após uma visita de seus especialistas.

Israel está revistando o enorme complexo em busca de túneis e armas.

O governo israelense divulgou no domingo imagens que apresentou como procedentes das câmeras de segurança do Hospital Al Shifa, que mostram reféns capturados em 7 de outubro em Israel por combatentes do Hamas.

O movimento palestino rebateu as acusações e afirmou que os reféns foram levados ao local para receber "tratamento médico".

F.Peeters--RTC