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'Super Terça', um dia crucial para as primárias nos Estados Unidos
'Super Terça', um dia crucial para as primárias nos Estados Unidos / foto: Julia Nikhinson - AFP/Arquivos

'Super Terça', um dia crucial para as primárias nos Estados Unidos

Os cidadãos americanos vão votar, nesta terça-feira (5), em 15 estados e um território, em um dia conhecido como "Super Terça", data crucial do calendário das primárias presidenciais nos Estados Unidos, que não terá surpresas este ano.

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A ocasião confirmará o duelo entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro.

Nesta "Super Terça" estão em jogo mais de um terço dos delegados do partido e esta pode ser a última oportunidade para a única adversária de Trump, Nikki Haley, que soma 43 delegados.

Com exceção das primárias de domingo, em Washington D.C., vencida pela ex-governadora da Carolina do Sul, seu adversário já ganhou em todos os estados que já votaram.

Para os democratas, o suspense é menor, uma vez que a nomeação de Biden é mera formalidade e ele deverá ser o candidato do partido.

Confira alguns fatores importantes nesta "Super Terça":

- Milhões de eleitores -

Dezenas de milhões de americanos foram convocados às urnas, desde o estado de Maine, no extremo nordeste dos EUA, até a Califórnia, na costa oeste, passando pelo Texas, no sul, e até a Samoa Americana, um pequeno território no Pacífico.

Alabama, Arkansas, Colorado, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee, Utah, Vermont e Virgínia também vão votar.

Tradicionalmente, este dia impulsiona os candidatos à nomeação ou frustra as aspirações de alguns deles, concentrando toda a atenção e somando esforços, tanto humanos quanto de arrecadação de fundos.

É a ocasião em que os candidatos demonstram se são capazes de mobilizar eleitores com perfis e origens geográficas muito diferentes.

- Sem surpresas? -

Joe Biden não possui um adversário que ameace sua nomeação, algo comum para um presidente em final de mandato.

O que pode ser considerado incomum é que Trump, como ex-presidente que tenta retornar à Casa Branca, tenha esmagado a concorrência.

Na terça-feira, estão em jogo 874 delegados de um total de 2.429 que escolherão o candidato do Partido Republicano na convenção de julho. O suficiente para oferecer ao magnata uma vantagem quase intransponível desde o início de março.

Sua equipe de campanha prevê que ele conquistará 773 delegados na "Super Terça" e será matematicamente imbatível duas semanas depois.

- Haley segue no páreo -

Única no caminho de Trump, a ex-governadora da Carolina do Sul garante que os 40% dos votos que obteve em New Hampshire e em seu estado natal mostram que o Partido Republicano está dividido.

Segunda ela, ainda existem mais chances de que ela vença o ex-presidente Biden em novembro, uma vez que ninguém quer um novo embate entre o atual mandatário e Trump, disse.

Esta ex-embaixadora dos EUA na ONU durante a administração do magnata republicano prometeu que continuaria com sua candidatura pelo menos até a "Superterça".

Especialistas acreditam que ela espera que Trump não consiga competir em novembro devido aos processos judiciais que enfrenta ou talvez a algum problema de saúde.

Jensen--RTC