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EUA 'não hesitará' em intensificar sanções contra Irã, adverte Yellen
EUA 'não hesitará' em intensificar sanções contra Irã, adverte Yellen / foto: SAUL LOEB - AFP

EUA 'não hesitará' em intensificar sanções contra Irã, adverte Yellen

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, advertiu, nesta terça-feira (16), que vai intensificar as sanções contra o Irã, após seu ataque sem precedentes contra Israel no fim de semana.

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"O Tesouro não hesitará em trabalhar com nossos aliados para utilizar nossa autoridade em matéria de sanções para continuar desbaratando a atividade maligna e desestabilizadora do regime iraniano", advertiu Yellen antes das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington esta semana.

"Espero que adotemos sanções adicionais contra o Irã nos próximos dias", detalhou depois.

Em uma entrevista coletiva no início das reuniões da primavera boreal do FMI e do Banco Mundial, Yellen destacou que "as ações do Irã ameaçam a estabilidade da região e poderiam ter benefícios econômicos".

Teerã atacou o território israelense entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, em resposta a um ataque mortal atribuído a Israel contra seu consulado em Damasco, na Síria.

Desde a chegada de Joe Biden à Casa Branca, em janeiro de 2021, "visamos mais de 500 pessoas e entidades vinculadas ao terrorismo e ao financiamento do terrorismo pelo regime iraniano" e os diversos movimentos vinculados a ele na região, detalhou a secretária do Tesouro.

Em particular, foram alvos "os programas de drones e mísseis do Irã e seu financiamento ao Hamas, aos huthis, ao Hezbollah e às milícias iraquianas", detalhou.

Yellen insistiu em que as sanções impostas contra o Hamas não devem impedir que a ajuda chegue aos habitantes de Gaza, e afirmou que o Tesouro se certificou de "garantir que as sanções não prejudiquem a 'ajuda vital'".

A secretária do Tesouro também se reuniu na terça-feira com sua contraparte chinesa, no âmbito da terceira reunião do grupo de trabalho econômico e financeiro binacional, no qual espera-se que aborde o tema da sobreprodução no país asiático.

As reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial começaram nesta terça-feira em Washington e duram uma semana.

Ch.Jacobs--RTC