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Biden se reúne com conselho de segurança para discutir situação no Oriente Médio
Biden se reúne com conselho de segurança para discutir situação no Oriente Médio / foto: SAMUEL CORUM - AFP

Biden se reúne com conselho de segurança para discutir situação no Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teve discussões com sua equipe de segurança nacional na segunda-feira (5), à medida que crescem os temores de um possível ataque de retaliação do Irã contra Israel, o que poderia escalar o conflito no Oriente Médio.

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A reunião incluiu altos funcionários, incluindo a vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, e "discutiu os eventos no Oriente Médio", afirmou a Casa Branca.

Biden, de 81 anos, voltou à Casa Branca depois de passar o fim de semana em sua residência em Wilmington, Delaware, e seguiu diretamente para o Salão Oval sem falar com a imprensa.

O presidente democrata e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, estão envolvidos em intensas atividades diplomáticas para tentar aliviar as tensões após o recente assassinato do líder político do grupo islamista palestino Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em um ataque atribuído a Israel.

Anteriormente, Biden ligou para o rei da Jordânia, Abdullah II, enquanto Blinken conversou com o primeiro-ministro do Catar e com o ministro das Relações Exteriores do Egito, ambos atores-chave nas negociações de um cessar-fogo em Gaza entre Israel - um aliado crucial dos Estados Unidos na região - e o Hamas.

"É importante que todas as partes tomem medidas nos próximos dias para evitar uma escalada e acalmar as tensões", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, aos jornalistas, ao descrever as chamadas de Blinken com autoridades da região.

Enquanto isso, Biden e o rei jordaniano "discutiram seus esforços para reduzir as tensões regionais, incluindo um cessar-fogo imediato e um acordo para a libertação dos reféns” mantidos em cativeiro pelo Hamas, disse a Casa Branca em um comunicado.

As esperanças de um cessar-fogo em Gaza foram abaladas pelos assassinatos de Haniyeh e do alto comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, horas antes em Beirute.

Irã e movimentos islamistas responsabilizaram Israel pelos ataques e garantiram que realizarão ataques em retaliação.

T.Parisi--RTC