RCA Telegram News California - 'Vou embora muito feliz', diz López Obrador em seu último dia como presidente mexicano

'Vou embora muito feliz', diz López Obrador em seu último dia como presidente mexicano
'Vou embora muito feliz', diz López Obrador em seu último dia como presidente mexicano / foto: Alfredo ESTRELLA - AFP

'Vou embora muito feliz', diz López Obrador em seu último dia como presidente mexicano

Andrés Manuel López Obrador afirmou, nesta segunda-feira (30), que vai embora "muito feliz" da presidência do México, que deixa com 70% de popularidade, e destacou as conquistas de seu governo assim como a satisfação de passar o bastão para sua aliada Claudia Sheinbaum na terça-feira.

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"Vou embora muito feliz, também porque vou entregar a faixa presidencial a uma mulher excepcional amanhã", disse em sua última coletiva de imprensa "matinal" que manteve de segunda a sexta durante seu mandato único de seis anos para somar 1.436 edições, segundo contagens da consultoria Spin.

Como parte de suas últimas ações como chefe de Estado, assinou a promulgação de duas reformas constitucionais propostas por ele mesmo e aprovadas pelos congressos federal e estaduais, dominados amplamente pelo partido governista Morena e seus aliados.

Trata-se de uma que reconhece os direitos dos povos indígenas e pessoas negras mexicanas e a passagem da Guarda Nacional, o principal corpo de segurança, para o comando do Ministério da Defesa. Elas serão publicadas para sua entrada em vigor na terça-feira.

A primeira foi aprovada por unanimidade, mas a segunda enfrentou críticas da oposição, de organismos de direitos humanos e das Nações Unidas, que denunciaram a reforma como uma militarização da segurança no México.

Tornar-se "parte do Ministério da Defesa dará (à Guarda Nacional) solidez, permanência, disciplina e gestão honesta e, acima de tudo, não estará ligada ao crime organizado", argumentou.

A onda de violência no México já soma mais de 450.000 assassinatos e 100.000 desaparecidos desde que o governo, no final de 2006, lançou uma polêmica ofensiva militar para combater os cartéis do narcotráfico.

Sob a presidência do esquerdista, segundo a estatística oficial, foram registrados quase 200.000 desses homicídios, maior que o registrado durante os dois governos anteriores.

Em seguida, o esquerdista, de 70 anos, começou a mostrar números de sua gestão em diversas áreas, exemplificando que em seu governo foram criados mais empregos do que nos países europeus ou nos Estados Unidos.

A.Olsson--RTC